Covilhã Dança entre Nuvens e Sol com Previsões de Dilúvio nos Próximos Dias!

Se o Natal na Covilhã se medisse por bungas bungas atmosféricas, dir-se-ia que esta semana está mais para teatro do que para inverno!

Começamos o nosso festival meteorológico no sábado, dia 6, sob um manto de nuvens a 100%, com temperaturas quentinhas entre 7 e 12 graus, para esta altura do ano. Curiosamente, apesar de tanta nuvem, a chance de chuva preferiu tirar férias, assomando-se tímida com uns escassos 28%. Parece que até o S. Pedro tirou bilhete num dos míticos passeios de teleférico até à Torre, decidido a contemplar a serra sem interrupções molhadas.

E eis que no domingo, dia 7, as nuvens abrem (um pouco), e a humidade foge para uma modesta linha de 73%. Quanto às gotas de água, não se veem nem à lupa. Ideal para uma visita à famosa Biblioteca da Universidade da Beira Interior. Afinal, um domingo chuvoso é sempre melhor passado com um bom livro – ou não.

A magia começa a esmorecer segunda-feira e terça-feira. Com máximas a rondar os 10 graus e ventos a bater no suave, é o céu cinzento que rouba o protagonismo. Mas é na terça-feira que os céus decidem finalmente nos brindar com um autêntico espetáculo aquático, regando bem os campos da Covilhã com mais de uma dezena de milímetros de precipitação. Parece que o respetivo chamamento para os cogumelos de Outono já foi feito!

Na quarta-feira, dia 10, surpresa! Numa viragem dramática digna do melhor espetáculo de bailado no Teatro das Beiras, o céu abre, e a nuvens recuam, dando até lugar ao tão desejado sol. Mas cuidado, a chuva ainda espreita sorrateiramente! A caminhada pela cidade pode finalmente ser feita sem guarda-chuva.

Porém, na quinta-feira e na sexta-feira, a conferência atmosférica está de volta: nuvens, vento forte e chuvas, trazendo um verdadeiro dilúvio na sexta-feira, 12 de dezembro, com uns generosos 29 mm de água a cair do céu. É o momento certo para saborear um reconfortante pastel de Chaves num dos café tradicionais!

E assim decorre a semana na Covilhã, numa dança constante entre nuvens e estrelas, como se a própria cidade estivesse no meio de um enredo irreal de anjos e demónios. Preparem os guarda-chuvas, mas não esqueçam os óculos de sol!