Montemor-o-Novo: Previsão Meteorológica Surpreendente para os Próximos Dias!

Caros leitores de Montemor-o-Novo e arredores, preparem-se para uma montanha-russa meteorológica na próxima semana! Entre surpresas e contrastes, até São João de Deus, ilustre figura local, daria uma gargalhada.

Começamos o domingo, 23 de novembro, com um friozinho de 3 graus a bater à porta e um carrancudo céu com 76% de nuvens, mas sem promessas de chuva. Os ventos, quase tímidos, mal conseguem levantar um lenço.

A segunda-feira, no entanto, decide que as coisas vão aquecer. O termómetro sobe para uns mais amenos 11 graus, mas em troca manda-nos uma dilúvio garantido – preparem os chapéus! Com nuvens de algodão doce a tapar por completo o céu, essa chuvinha vai ao compasso de vigas de vento nada subtis, com rajadas a virar guarda-chuvas do avesso.

Na terça-feira, apesar do alerta de 80% de probabilidade, a chuva faz gazeta, numa despedida surpresa. Há que saudar o incrível poder de se reservar para outro dia – talvez o espetáculo do céu parcialmente aberto tenha garantido o adiamento.

O resto da semana traz um regresso à calma. De quarta a sexta-feira, o sol faz as pazes connosco, pintando o céu de azul, com quase nenhum vestígio de nuvens – algo raro para esta altura do ano. As temperaturas rondam os 14, 15 graus, perfeitas para passear pelo castelo de Montemor-o-Novo, com um casaco leve e boa companhia.

Mas, como esta previsão é uma caixa de surpresas, sábado volta com um toque de drama – e que drama! As nuvens regressam com toda a força, trazendo consigo uma chuva certa e volumosa que poderá lembrar as águas do Alentejo no inverno. Preparem-se para eventuais engarrafamentos, desta vez por causa dos rios de guarda-chuvas a desfilar pelas ruas.

Em suma, uma semana cheia de altos e baixos, que nos relembra a beleza imprevisível do tempo. Ao final, se tudo falhar, lembrem-se de apreciar cada gota, cada sopro de vento, quem sabe, inspirados por uns versos da tradição poética alentejana. Afinal, viver no Alentejo é isso mesmo: uma dança entre o céu e a terra, sempre única, sempre especial.