Surpresas Climáticas na Covilhã: Amplitude Térmica Marca Os Próximos Dias

Ah, Covilhã, com o seu charme serrano e o toque suave do histórico que só a Serra da Estrela pode oferecer! Enquanto a temporada ainda guarda o resquício dos dias longos de verão, os primeiros dias de setembro de 2025 trazem surpresas no que toca ao tempo em , um dos pontos mais adorados deste concelho.

Começamos a semana com um choque térmico digno de mencionar. Na terça-feira, os termómetros mal despertam dos 9 ºC ao amanhecer, apenas para saltar para os 28 ºC durante a tarde. Uma amplitude térmica capaz de deixar qualquer um de casaco na mão e óculos de sol no bolso.

Quarta-feira parece seguir a tradição, com a notável ausência de qualquer gota de chuva, enquanto a cidade dorme de céu quase limpo, com nuvens a fazerem-nos uma visita tão breve quanto a de um turista apressado – humidade nos 36%, um convite a sair e aproveitar os espaços abertos da vila.

Quanto a quinta-feira, os termómetros decidem que quem manda são eles, tocando quase os 29 ºC – adequado para um passeio pelas ruelas da Covilhã ou uma visita à Universidade, mas com um toque seco de apenas 24% de humidade.

À medida que a semana se aproxima do fim, eis que o termómetro decide testar os limites da paciência com um aumento inesperado – sexta-feira atinge gloriosos 30 ºC! E ainda que o céu esteja 79% escondido pelas nuvens, este fenómeno traz a derradeira sensação de um calor abafado, lembrando-nos de que o verão ainda não se despediu propriamente.

Sábado e domingo, no entanto, pertencem a um clube exclusivo de menor humidade (meros 10% no domingo!), acompanhando temperaturas que, à semelhança da neve no inverno, parecem determinadas a subir os cumes da Serra. Com o céu tão vazio de nuvens quanto um prato de doces conventuais após uma visita, o fim de semana promete ser radiante.

Finalmente, segunda-feira parece acenar-nos com uma refrescante lufada de ar fresco, trazendo o termómetro de volta a um mais modesto 27 ºC. Parece que até o tempo se prepara para a semana de trabalho, reduzindo ligeiramente o ímpeto dos dias passados.

Seja como for, ao passar pelas portas dos edifícios da Covilhã, o tempo prova, uma vez mais, a sua habilidade de nos surpreender, quase como um artista de rua que nunca cansa o seu público. E ao lado das muralhas e costumes, lembramo-nos sempre que, independentemente do que o céu prometa, a Covilhã dança ao seu próprio compasso.