**Caprichos Metereológicos em Santiago do Cacém: Previsões para os Próximos Dias**

Num episódio intrigante da imprevisível meteorologia de Santiago do Cacém, a semana em análise começa com uma quinta-feira calma, tal como se espera de um clássico poema alentejano. Com temperaturas a oscilarem entre os 5°C e 17°C, poucas nuvens e sem pinga de chuva, o dia parece pronto para uma caminhada descontraída pelas ruelas históricas que levam ao Castelo de Santiago do Cacém.

Sexta-feira, no entanto, decide romper com a serenidade e troca o celeste azul por um manto de nuvens, traduzindo humor tempestuoso em rajadas de vento vigorosas. Preparem os chapéus-de-chuva! Com uma probabilidade quase garantida de chuviscos, a precipitação soma mais de 1,5 mm — uma verdadeira rebeldia celestial para um fevereiro habitual.

Sábado parece redimir-se como se fosse uma manhã recuperada, devolvendo o clima fresco e revigorante que nos permite explorar o património da região, quem sabe uma visita aos tradicionais moinhos de vento nas proximidades? A temperatura mantém-se amena e mostra-se benigna, mantendo, no entanto, toda a chuva à distância.

Logo vem domingo, que, apesar da copiosa capa de nuvens, esquece-se, felizmente, de nos salpicar com água. É uma aula magistral de como a natureza nos pode pregar partidas, mas desta vez sem consequências molhadas.

À medida que progredimos para uma semana mais avançada, a segunda-feira e a terça-feira trazem de novo a chuva, que chega com entusiasmo líquido, acumulando mais de 3 e 4 mm, respetivamente. A esperança é que a água fortaleça a beleza dos campos, prontos para o fulgor primaveril, embora atrasando um tanto o passeio pelas encantadoras Ruínas Romanas de Miróbriga.

Finalmente, a quarta-feira oferece-nos um oásis meteorológico com temperaturas a subirem até quase 20°C, como se o Alentejo já chamasse insistentemente o verão. Uma pequena probabilidade de chuva adverte para preparar-nos, mas já se sente a antecipação de bons ventos.

Nesta dança de caprichos atmosféricos, onde os elementos se harmonizam e desarmonizam numa peça em constante mutação, a impassibilidade do céu torna-se parte integral da paisagem cultural do Alentejo, onde até o tempo — seja por entre os céus ou as tradições — conta uma história digna de contemplação.

tempo24

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